terça-feira, 6 de novembro de 2007

A Arte em Traduzir

Uma qualidade imprescindível, dentre outras também importantes, que um tradutor tem que ter é a de não ser uma pessoa estressada.
Aconteça o que acontecer.
Explico> todas as traduções devem ser feitas num prazo muito, mas muito, muito curto mesmo.
Até hoje ainda não peguei uma sequer com prazo bom. Todas elas tinham essa péssima característica do prazo curto.
Por isso, devemos ser artistas, temos que ter uma personalidade extremamente adequada à profissão que escolhemos. Devemos engolir em seco, aceitar que é assim mesmo, entrar no clima certo e saber logo de cara que não vamos mais dormir nas horas normais à maioria das pessoas, não teremos os momentos normais das refeições, não estaremos nos passeios que pensávamos, não teremos mais certeza de nada a não ser a de que o prazo corre atrás da gente.
Falando assim, parece ruim. Mas não é. O bom dessa profissão é que temos um dado muito legal que é o de que cada palavra vale um dinheirinho entrando no cofrinho.
Isso ajuda um pouco, não ajuda?
Outro fator que conta é que depois que você entra no mercado de trabalho, e consegue se firmar por fazer um trabalho bom, o seu preço vai subindo junto com a qualidade que oferece ao seu cliente.
A partir desse momento, pode se preparar para a enxurrada de pedidos chegando. Os e-mails entrando na sua caixa de correio, um atrás do outro. E você pedindo a Deus para não ter tanto trabalho assim, afinal, ninguém é de ferro e tem que haver um tempinho para a praia, a manicure, os filhos, a massagista, o marido querido, e tantas outras coisas que você ama fazer além de traduzir.
Traduzir é muito bom, você tem a sensação de ser um elo numa corrente importante do país. É quase como servir à Pátria, bater continência para o cliente e transmitir ao povo o que está chegando de novidade de outro país e que vai contribuir para o crescimento do nosso. Ou, ao contrário, as nossas notícias, opiniões, tecnologia, que estará ficando à disposição do outro país.
No caso da turma de literatura ( ainda chego lá), nem posso imaginar a delicia de ver publicado um livro novo e ter o prazer de saber que fez parte desse processo tão importante para a cultura do seu povo.
Enfim, seja qual for a área em que o tradutor atue, ele sabe que é um trabalho de extrema importância, responsabilidade e é algo que vai contribuir para que outras pessoas tenham as informações necessárias a cada uma delas.
Acima de tudo, é uma arte que deve estar em sintonia com o amor e a dedicação de quem a pratica. No final das contas, vale a pena ser um tradutor-artista (ou seria um artista-tradutor)?
Afinal, temos mesmo que ser hábeis em malabarismos das letras, buscar ter a performance de um Jack Lemmon, o conhecimento acima da média de um Einstein, a paciência para pesquisar de um Santos Dumont, a criatividade de um John Lennon, o ânimo de uma Derci Gonçalves, os nervos de aço de uma mãe ou pai de adolescente।
Se você é um estudante de Tradução, Letras, ou se já está formado e pretende ser tradutor algum dia, aconselho a enfrentar tudo de frente, cabeça erguida, pé fundo no acelerador, sem volta, sem desânimo, e estude, estude muito, pesquise, invista na profissão e será mais um vencedor(a) e terá uma grande recompensa no final das contas.

Um comentário:

David disse...

ola gostei de alguns artigos, parabens !

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