terça-feira, 6 de novembro de 2007

Tine - Prima querida


Quem não gosta de rir muito?
Eu adoro.
Aprendí a rir de verdade, quando era bem pequena ainda, lá pelos meus 4, 5 anos.
Foi quando comecei a passar férias em Demétrio Ribeiro, numa casa de 2 andares, um tanto rústica, que meu tio solteiro chamado José Pacheco (que foi redator chefe do jornal O Globo e Diretor da Confederação Nacional do Comércio), havia comprado pra oferecer férias à família toda.
A Tine (Maria Cristina Pacheco Souza), que é uma de minhas primas
e uma pessoa extremamente inteligente, com um senso de humor que supera a todos os que já presenciei, desde pequenina aprontava todas as travessuras a que tinha direito junto com o irmão José Mauro.
A dupla era ( e ainda é) muito criativa e cheia de malandragem. Eu e os demais primos, as vítimas deles, adorávamos tudo aquilo. A farra era imensa, porque eles bolavam as traquinagens, nos induziam a fazer e quando a coisa acabava, geralmente com as tias solteiras reclamando horrores, eles diziam foi a Betty e a Fátima, ou nós nem estávamos lá na hora e tal. Minha querida tia Maura, mãe deles, claro que acreditava nos filhotes tão bonzinhos e que se faziam de inocentes. Mas era tudo uma grande brincadeira, como rolar na ribanceira de barro vermelho, passar pelo arame farpado pra pegar goiaba no sítio do vizinho, entrar no riacho onde os cavalos tomavam banho e era cheio de sanguessugas, descer uma ribanceira sentados numa táboa de passar roupa, cutucar os buracos de cobra, enfim, coisas simples, coisas de crianças boazinhas.
Mas o que realmente valia era a alegria de poder gargalhar todo o tempo. Rir das próprias travessuras, rir sem parar, e fazer da nossa infância a melhor coisa desse mundo.
Tempos assim, jamais esquecemos e adoramos relembrar.
A minha querida prima assim como seu irmão, Zé Mauro, pessoas lindas que eu amo tanto, estão agora mais perto por causa da internet. Todos os dias nos falamos, rimos juntos até às lágrimas e agora blogamos juntos (que maravilha). A criança Tine ainda vive, muito mais levada agora, com muitas idéias novas, muitas brincadeiras para nos fazer rir.
Agradeço a Deus o privilégio de poder conviver com pessoas tão elevadas de espírito, tão alegres e sensíveis, ungidas por Ele para nos fazer felizes e sorridentes.
Tine, querida, só desejo que esta criança que há em você seja mantida, independentemente de quaisquer problemas que possam existir ao nosso redor.
Saber levar a vida com esta postura de alegria e bom humor é um dom divino e quem chega perto só tem a lucrar com isso.
Seja muito bem-vinda à profissão de tradutora também e obrigada por acreditar nos meus projetos.
Beijão.

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