sábado, 9 de abril de 2011

Nossa Língua Portuguesa -


Para quem gosta da língua portuguesa :

Encontra-se na net o seguinte texto relativo à resposta de 
um internauta para uma pergunta de outro, que indagava: 

Pergunta: Alguém sabe me explicar, num português claro e 
direto, sem figuras de linguagem, o que quer dizer a
 expressão ‘no frigir dos ovos’?

Resposta: Quando comecei, pensava que escrever sobre
 comida seria sopa no mel, mamão com açúcar. Só que 
depois de um certo tempo dá crepe, você percebe que 
comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata 
quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é 
mole, nem sempre você tem idéias e pra descascar esse
 abacaxi só metendo a mão na massa. E não adianta
 chorar as pitangas ou, simplesmente, mandar tudo as 
favas.

Já que é pelo estômago que se conquista o leitor, o 

negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas, 
cozinhando em banho-maria, porque é de grão em
 grão que a galinha enche o papo.

Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar,

 passar do ponto, encher lingüiça demais. Além disso, 
deve-se ter consciência de que é necessário comer o 
pão que o diabo amassou para vender o seu peixe.
 Afinal não se faz uma boa omelete sem antes quebrar 
os ovos.

Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca

 de criança e vai com muita sede ao pote. Mas como o 
apressado come cru, essa gente acaba falando muita
 abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos
 por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com
 caçarolinha de assar leitão.

Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e 

o queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios (piram na 
batatinha, viajam na maionese...etc.). Achando que beleza 
não põe mesa, pisam no tomate, enfiam o pé na jaca, e no 
fim quem paga o pato é o leitor que sai com cara de quem
 comeu e não gostou.

O importante é não cuspir no prato em que se come, pois

 quem lê não é 
tudo farinha do mesmo saco. Diversificar é a melhor receita 
para engrossar o caldo e oferecer um texto de se comer com 
os olhos, literalmente.

Por outro lado se você tiver os olhos maiores que a barriga

 o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço.
 Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado porque
 ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha não.
 O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma
 banana, afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco.

A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar tudo

 e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca, e 
depois quando se junta a fome com a vontade de comer as 
coisas mudam da água pro vinho.

Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é

 não desistir mesmo quando o caldo entornar. Puxe a brasa 
pra sua sardinha que no frigir dos ovos a conversa chega na 
cozinha e fica de se comer rezando. Daí, com água na boca,
 é só saborear, porque o que não mata engorda.




Fonte: email recebido de autoria desconhecida 

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